Che scuit?strella, n?meia strella!
Vuc?st?maluco e io ti dir?intanto,
Chi p'ra iscuitalas moltas veiz livanto,
I v?d?una spiada na gianella.
I passo as notte acunversando c'o ela.
Inguante che as outra l?d'un canto
St?mi spiano. I o sol come un briglianto
Nasce. Oglio p'ru ceu: Cad?strella!?
Direis int? ?migno inlustre amigo!
O chi ?chi as strellas ti dizia
Quando illas viero acunvers?cuntigo?
E io ti dir? - Studi p'ra intendela,
Pois s?chi gi?stud?Astrolomia,
?capaiz di intend?istras strella.
Ju?Bananère (Alexandre Marcondes Machado), paulista que se tornou popularíssimo
no Brasil pela irreverência de suas paródias a sonetos de Camões e de Olavo Bilac, a
poesias de Casimiro de Abreu e de Guerra Junqueiro, como pelas sátiras políticas contra
o marechal Hermes da Fonseca e outros figurões da velha República. Parodiou também La
Fontaine e Machado de Assis, escrevendo em dialeto macarrônico, numa imitação dos
habitantes de origem italiana do Abaixo-Piques, bairro de São Paulo. Deixou um livro,
apenas, "La divina Increnca", cujo êxito foi sensacional, e que ?nos dias de
hoje uma raridade bibliográfica. Otto Maria Carpeaux, em interessante estudo, considerou
Ju?Bananere um premodernista, principalmente pelo fato de ter começado a tratar de
forma irreverente as produções do romantismo e do parnasianismo, at?então levadas
muito a sério.